Drenagem Urbana: Por que Ela é Essencial Antes da Pavimentação?

Antes de aplicar a primeira camada de asfalto, é essencial garantir que a base da obra esteja preparada para resistir ao tempo — e a água é um dos seus maiores inimigos. Uma pavimentação bem executada começa com um sistema eficiente de drenagem.

Neste artigo, você vai entender por que a drenagem urbana é crucial antes da pavimentação, os riscos de ignorá-la e como ela impacta diretamente a durabilidade do pavimento.

O que é drenagem urbana?

A drenagem urbana é o sistema responsável por captar, direcionar e escoar a água da chuva que incide sobre ruas, avenidas e áreas pavimentadas. Ela é composta por estruturas como:

  • Sarjetas e meios-fios
  • Bocas de lobo
  • Tubulações e galerias pluviais
  • Canais de escoamento

O objetivo é evitar o acúmulo de água na superfície, protegendo o pavimento contra infiltrações, erosões e alagamentos.

Por que a drenagem deve ser feita antes da pavimentação?

Imagine investir em um asfalto novo e, após a primeira chuva intensa, surgirem buracos, trincas ou até afundamentos. Isso acontece porque, sem drenagem adequada, a água infiltra no subsolo, danificando as camadas estruturais.

Veja os principais motivos para implantar drenagem antes de pavimentar:

1. Prevenir infiltrações e erosões

Sem escoamento, a água da chuva penetra no solo e enfraquece as camadas de base e sub-base, provocando a deterioração precoce do asfalto.

2. Evitar alagamentos

Ruas mal drenadas acumulam água em dias chuvosos, afetando o tráfego, provocando acidentes e prejudicando pedestres e comércios locais.

3. Aumentar a durabilidade do pavimento

Com a drenagem funcionando corretamente, o asfalto sofre menos desgaste, reduzindo a necessidade de manutenções constantes e economizando recursos.

4. Conformidade com normas técnicas

Órgãos como o DNIT e a ABNT exigem que projetos de pavimentação incluam soluções de drenagem para garantir a integridade da obra.

Como funciona o sistema de drenagem em vias urbanas?

Antes de iniciar a pavimentação, é realizado um estudo do terreno, volume de chuvas na região, topografia e tipo de solo. A partir daí, são projetadas as soluções de drenagem, que podem incluir:

  • Declividade adequada nas ruas para escoamento natural da água
  • Implantação de bocas de lobo e caixas de inspeção
  • Galerias pluviais subterrâneas com tubos de concreto ou PVC
  • Canaletas e valas laterais, principalmente em áreas rurais ou com declives acentuados

O que acontece quando não há drenagem urbana?

Infelizmente, muitos casos de obras mal executadas ou cidades mal planejadas mostram os prejuízos de negligenciar a drenagem:

  • Afundamentos e buracos frequentes
  • Rompimento do asfalto
  • Acidentes com veículos e pedestres
  • Gastos recorrentes com tapa-buracos e reparos emergenciais
  • Comprometimento de outras infraestruturas, como redes de água, esgoto e telefonia

Drenagem de qualidade começa com quem entende do assunto

Na Agrimat Engenharia, tratamos a drenagem como parte fundamental da pavimentação. Com mais de 50 anos de experiência em infraestrutura, aplicamos soluções inteligentes para:

  • Reduzir o impacto das chuvas
  • Prolongar a vida útil do asfalto
  • Garantir segurança e funcionalidade das vias

Utilizamos tecnologias de mapeamento topográfico, dimensionamento hidráulico e materiais de alta qualidade para entregar projetos completos, do solo à sinalização.

Solicite uma análise técnica para seu projeto

Se você está planejando uma pavimentação asfáltica, não ignore a drenagem. Entre em contato com a Agrimat Engenharia e receba uma consultoria especializada para garantir que sua obra tenha qualidade, durabilidade e segurança em todas as etapas.

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Manutenção Viária: A Importância da Qualidade no Reparo de Estradas

A manutenção viária é essencial para garantir a segurança, mobilidade e eficiência do transporte em vias urbanas e rodovias. Um sistema viário bem conservado não só melhora as condições de tráfego, mas também reduz custos operacionais, evita acidentes e prolonga a vida útil das estradas.

O reparo de estradas vai muito além da correção de problemas visíveis, como buracos e rachaduras. Ele envolve um planejamento estratégico para evitar deteriorações mais graves e custos elevados no futuro. Neste artigo, explicamos a importância da manutenção viária e os principais critérios para garantir um asfalto de qualidade e durabilidade.


Por Que a Manutenção Viária é Essencial?

A manutenção viária envolve um conjunto de ações para preservar as características das estradas, incluindo pavimentação, sinalização e drenagem. Quando realizada com qualidade, ela proporciona diversos benefícios, como:

  • Maior segurança no trânsito: Redução de acidentes causados por buracos, desníveis e erosões.
  • Melhor mobilidade urbana: Condições adequadas de rolamento garantem maior conforto e fluidez no tráfego.
  • Preservação da infraestrutura: Evita danos estruturais que podem comprometer a durabilidade das vias.
  • Eficiência logística: Estradas bem conservadas reduzem o tempo de deslocamento e melhoram a distribuição de mercadorias.
  • Menor impacto ambiental: Técnicas modernas permitem o reaproveitamento de materiais, reduzindo o desperdício e a necessidade de novos insumos.

Além disso, uma pavimentação asfáltica bem executada impede a infiltração de água nas subcamadas do pavimento, prevenindo trincas e rachaduras. Isso é possível graças ao binder asfáltico, um componente essencial que une os agregados e cria uma superfície resistente e impermeável.


Critérios para um Reparo de Estradas Eficiente

Para que a manutenção viária seja duradoura e eficaz, alguns fatores devem ser considerados durante a execução do serviço:

1. Durabilidade e Segurança

Estradas bem reparadas garantem um asfalto de alta resistência, evitando retrabalhos frequentes e reduzindo custos com manutenções corretivas.

2. Eficiência e Sustentabilidade

A adoção de tecnologias avançadas, como asfalto borracha e reciclagem asfáltica, reduz impactos ambientais e melhora a qualidade das vias.

3. Planejamento Estratégico

A manutenção viária deve priorizar intervenções com base em tráfego, impacto econômico e estado da via, garantindo um reparo eficiente e duradouro.

4. Uso de Materiais de Alta Qualidade

A escolha da mistura asfáltica correta é essencial para garantir desempenho superior. Materiais como concreto asfáltico e selantes de alta resistência prolongam a vida útil do pavimento.

5. Tecnologia e Equipe Especializada

A utilização de sistemas de monitoramento e análise preditiva ajuda a identificar problemas antes que eles se agravem. Além disso, equipes bem treinadas asseguram a aplicação correta das técnicas de reparo.

6. Aplicação Prática e Rápida

Materiais modernos, como o asfalto ensacado, possibilitam reparos rápidos sem necessidade de equipamentos pesados, reduzindo o tempo de interrupção do tráfego.


Principais Benefícios do Reparo de Estradas com Qualidade

A manutenção viária de qualidade proporciona vantagens significativas, como:

1. Aumento da Vida Útil das Vias

Reparos bem executados previnem novos problemas estruturais, reduzindo a necessidade de manutenções frequentes e garantindo um pavimento mais durável.

2. Segurança para os Usuários

Estradas em boas condições minimizam riscos de acidentes, melhorando a aderência e a estabilidade dos veículos, principalmente em condições adversas, como chuva ou neblina.

3. Redução de Custos a Longo Prazo

Investir em reparos de alta qualidade evita despesas com reconstruções emergenciais, que costumam ser mais onerosas e demoradas.

4. Melhor Desempenho Logístico

Vias bem conservadas otimizam o transporte de mercadorias e passageiros, aumentando a eficiência da logística e reduzindo atrasos.


Elementos Essenciais para um Asfalto de Qualidade

Para garantir um reparo de estradas durável, é fundamental utilizar um asfalto que atenda aos seguintes critérios:

1. Mistura Asfáltica Adequada

A composição de ligante e agregados deve ser homogênea, garantindo uniformidade e resistência em toda a superfície.

2. Resistência às Condições Climáticas

O asfalto deve suportar variações de temperatura, evitando rachaduras no frio e deformações no calor.

3. Compactação Eficiente

A compactação elimina vazios na mistura, garantindo um pavimento mais denso e resistente a infiltrações.

4. Permeabilidade Controlada

O asfalto de qualidade deve impedir a infiltração de água para evitar erosões e buracos, mantendo a via protegida por mais tempo.

Esses fatores garantem que o pavimento esteja em conformidade com as normas estabelecidas por órgãos reguladores, como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).


Agrimat: Sinônimo de Qualidade em Manutenção Viária

A Agrimat é referência em infraestrutura e pavimentação, oferecendo soluções modernas e sustentáveis para o reparo de estradas. Nosso compromisso inclui:

  • Uso de materiais reciclados e tecnologias sustentáveis para reduzir impactos ambientais.
  • Técnicas inovadoras para garantir maior durabilidade e resistência do asfalto.
  • Equipes altamente qualificadas para execução de projetos de alta performance.

Além disso, estamos localizados dentro de um Centro de Tratamento de Resíduos, onde realizamos a destinação correta de materiais e desenvolvemos misturas com agregados reciclados, reforçando nosso compromisso com a sustentabilidade.


Conclusão

A manutenção viária de qualidade é um investimento essencial para a segurança, a mobilidade e o desenvolvimento econômico do país. Estradas bem conservadas garantem menor custo operacional, maior segurança no trânsito e eficiência logística para transporte de mercadorias e passageiros.

Se você busca uma empresa especializada em pavimentação e reparo de estradas, a Agrimat está pronta para oferecer as melhores soluções.

Entre em contato conosco e solicite um orçamento para seu projeto de manutenção viária!

Infraestrutura Sustentável: O Futuro da Engenharia no Brasil

A infraestrutura é um dos pilares do desenvolvimento econômico e social de um país. No Brasil, onde a construção civil e a engenharia pesada desempenham um papel fundamental, a busca por soluções mais sustentáveis, inovadoras e eficientes tem se tornado uma prioridade.

A infraestrutura sustentável não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para garantir obras mais duráveis, econômicas e com menor impacto ambiental. Neste artigo, exploramos o conceito, os desafios e as principais tecnologias que estão moldando o futuro da engenharia sustentável no Brasil.

O Que é Infraestrutura Sustentável?

A infraestrutura sustentável envolve o planejamento, a construção e a manutenção de projetos que utilizam materiais ecologicamente corretos, processos eficientes e tecnologias inovadoras para reduzir impactos ambientais e otimizar o uso de recursos naturais.

Os princípios da engenharia sustentável incluem:

  • Eficiência energética: Utilização de fontes renováveis e redução do consumo de energia
  • Uso responsável da água: Sistemas de captação e reuso para minimizar desperdícios
  • Materiais sustentáveis: Uso de reciclados e produtos de menor impacto ambiental
  • Redução de emissões: Tecnologias que minimizam a poluição e a pegada de carbono das obras
  • Durabilidade e manutenção eficiente: Projetos que demandam menos intervenções ao longo do tempo

Com essas práticas, é possível construir uma infraestrutura mais resiliente, econômica e alinhada aos desafios ambientais do século XXI.

A Importância da Sustentabilidade na Engenharia

A engenharia sustentável não beneficia apenas o meio ambiente, mas também traz vantagens econômicas e sociais, promovendo um ciclo mais equilibrado de desenvolvimento.

  • Impacto Ambiental Reduzido
    A adoção de processos sustentáveis minimiza a degradação do solo, a contaminação de águas subterrâneas e a emissão de poluentes na atmosfera.
  • Economia de Recursos
    Materiais recicláveis e processos otimizados ajudam a reduzir custos de construção e manutenção, garantindo maior eficiência financeira para empresas e governos.
  • Melhoria na Qualidade de Vida
    Infraestruturas sustentáveis contribuem para cidades mais organizadas, seguras e eficientes, melhorando a mobilidade urbana e reduzindo impactos negativos da urbanização acelerada.
  • Valorização do Projeto e da Marca
    Empresas que investem em soluções sustentáveis fortalecem sua imagem institucional e ganham destaque no mercado, atraindo mais oportunidades de negócios.

Tecnologias Sustentáveis Aplicadas à Engenharia

A engenharia moderna conta com diversas tecnologias inovadoras que possibilitam a construção de obras sustentáveis. Algumas das mais utilizadas incluem:

1. Pavimentação Sustentável

A pavimentação sustentável utiliza materiais recicláveis, como asfalto borracha, feito a partir de pneus reciclados, e concreto permeável, que permite a drenagem eficiente da água da chuva.

Benefícios:

  • Menor impacto ambiental
  • Redução da geração de resíduos
  • Maior durabilidade e menor necessidade de manutenção

2. Uso de Energia Renovável nas Obras

A implementação de painéis solares e turbinas eólicas em canteiros de obras reduz significativamente o consumo de energia elétrica convencional.

Benefícios:

  • Redução de custos com eletricidade
  • Menor pegada de carbono
  • Eficiência energética em longo prazo

3. Materiais Inteligentes e Recicláveis

A engenharia sustentável tem investido em materiais como:

  • Concreto autoadensável – Reduz o consumo de cimento e melhora a durabilidade das estruturas
  • Aço reciclado – Reduz a extração de minério e aproveita resíduos industriais
  • Plásticos reciclados – Aplicados na pavimentação e em estruturas modulares

Benefícios:

  • Menos extração de recursos naturais
  • Maior resistência e durabilidade dos materiais
  • Redução de resíduos industriais e urbanos

Infraestrutura Verde: Projetos que Inspiram

O conceito de infraestrutura verde vem crescendo no Brasil e no mundo. Esse modelo integra elementos naturais às construções, melhorando a qualidade ambiental e promovendo o equilíbrio entre urbanização e preservação da biodiversidade.

Exemplos de Infraestrutura Verde:

  • Telhados Verdes: Reduzem a temperatura e melhoram o isolamento térmico em edificações
  • Drenagem Urbana Sustentável: Sistemas que evitam enchentes e facilitam o escoamento da água da chuva
  • Pontes e Rodovias Ecológicas: Criadas para minimizar o impacto sobre ecossistemas naturais e permitir a travessia segura de animais silvestres

Desafios da Engenharia Sustentável no Brasil

Apesar dos avanços, a implementação da infraestrutura sustentável no Brasil ainda enfrenta desafios, como:

  • Altos custos iniciais – Muitas soluções sustentáveis exigem investimentos mais altos no curto prazo, mas que se compensam a longo prazo
  • Falta de incentivos governamentais – Políticas públicas ainda precisam ser mais direcionadas para fomentar o uso de tecnologias sustentáveis
  • Desconhecimento do mercado – Muitas empresas ainda não adotam práticas sustentáveis por falta de informação sobre os benefícios e viabilidade dos projetos

Com investimentos contínuos, regulamentações adequadas e maior conscientização, o Brasil pode se tornar uma referência global em engenharia sustentável.

A AGRIMAT E O FUTURO DA ENGENHARIA SUSTENTÁVEL

Na Agrimat, acreditamos que a engenharia sustentável é o caminho para o futuro. Por isso, estamos sempre investindo em:

  • Tecnologias de baixo impacto ambiental
  • Uso eficiente de materiais recicláveis
  • Treinamento de equipes para práticas sustentáveis
  • Parcerias para desenvolver projetos inovadores e responsáveis

Nosso compromisso vai além da entrega de infraestrutura. Queremos garantir que cada obra contribua para um futuro mais sustentável, eficiente e equilibrado.

Entre em contato com a Agrimat e conheça nossas soluções em engenharia sustentável

Conclusão

A infraestrutura sustentável é o futuro da engenharia no Brasil. A adoção de tecnologias inovadoras, práticas eficientes e o uso consciente dos recursos naturais são fundamentais para reduzir impactos ambientais e promover um desenvolvimento equilibrado.

A Agrimat está na vanguarda dessa transformação, oferecendo soluções inteligentes, econômicas e sustentáveis para o setor de infraestrutura. Se você busca inovação e qualidade, conte conosco para construir um futuro mais verde.

Construindo com responsabilidade, transformando o amanhã.

Consórcio Agrimat-Atrativa-Exímia vence primeira etapa da licitação para a obra

Após análise das propostas técnicas e de preço, Secopa realizará a sessão para habilitação do consórcio que obteve melhor pontuação

DA REDAÇÃO

A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo publicou no Diário Oficial do Estado que circula nesta terça-feira (23) o resultado da análise das propostas técnicas e de preço do processo licitatório para contratação de empresa que fará a execução das obras de implantação e pavimentação do contorno Norte da Rodovia BR-163/364 – a primeira etapa do Rodoanel.

A melhor nota foi obtida pelo Consórcio Construtor Agrimat-Atrativa-Exímia, que propôs um orçamento de R$ 137,6 milhões, atingindo 99,700 pontos. A outra participante, a construtora Sanches Tripoloni Ltda, somou 74,147 pontos, com o orçamento previsto em R$ 189,9 milhões. 

A próxima fase é a sessão para recebimento e abertura dos documentos do Consórcio Agrimat-Atrativa-Exímia, agendada para esta quarta-feira (24), às 9h, no auditório da Secopa.

A obra do anel viário está prevista no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no qual é autorizado realizar o processo licitatório nos moldes do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), que permite a contratação integrada dos projetos básicos, executivos e a execução das obras.             

Nesse primeiro lote, com 11,43 Km de extensão, será realizada a contratação de uma empresa especializada para a prestação de serviços de elaboração de projetos básico, executivo, de desapropriação e licenciamentos ambientais, além da execução das obras de implantação, construção e duplicação de pista dupla com canteiro central, incluindo a edificação de uma ponte e um viaduto. Outros 38,5 quilômetros do Rodoanel serão licitados posteriormente, divididos em dois lotes.  O orçamento global previsto é R$ 346 milhões.

OBRA

Resultado de um convênio entre o Governo de Mato Grosso e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a obra consiste na construção de uma ponte de 214,3 metros sobre o rio Cuiabá e de um viaduto de 220m. Inclui ainda a implantação, construção e duplicação da rodovia, localizada no trecho da BR-163/364 (próxima ao Trevo do lagarto – e à av. Antártica), totalizando 11,43 Km de extensão. O prazo de conclusão é de 18 meses, a contar da emissão da ordem de serviço.

O secretário Maurício Guimarães esclarece que, apesar de não ser uma obra para Copa do Mundo, a Secopa está conduzindo o processo licitatório por ter experiência no RDC em razão de obras como o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e a reforma e ampliação do Aeroporto Marechal Rondon.

A coordenação da execução das obras do Rodoanel será realizada pela Secretaria Estadual de Pavimentação e Transportes Urbanos (Setpu).

Com a construção do Rodoanel, o tráfego pesado e intenso das rodovias será desviado da região central das cidades de Cuiabá e Várzea Grande, melhorando a redução do tempo de viagem, de custos de manutenção e operação dos veículos, além de proporcionar condições satisfatórias à segurança dos motoristas e pedestres.

Fonte: Reporter-MT

Governo do Estado encaminha à Assembleia e ao TCE relatório sobre as obras no Estado

O Governo do Estado apresentou nesta quinta-feira (02.07) à imprensa o relatório que já foi entregue à Assembleia Legislativa referente à situação das obras em Mato Grosso. Conforme levantamento realizado pela equipe técnica da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) estão paradas no Estado 17 obras. No último dia 18 de junho, a assembleia realizou uma audiência pública tendo como base relatório produzido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), em que aparecem 140 obras com o status de paralisadas e sob responsabilidade da Sinfra. “Tínhamos muitos contratos antigos, como, por exemplo, da década de 80 e 90 dados como não terminados. Então fizemos a prestação de contas. Das obras paradas, algumas, como consórcios, os produtores não tiveram no momento como colocar dinheiro. Mas para cada uma delas temos a justificativa que está neste caderno”, explicou o governador Blairo Maggi, que participou da coletiva de imprensa, no Palácio Paiaguás, ao lado dos secretários Vilceu Marcheti (Sinfra), Ságuas Moraes (Educação) e Augustinho Moro (Saúde).

O caderno a que o governador se referiu, é um relatório detalhado que foi entregue para os jornalistas e já foi encaminhado para a Assembleia e para o Tribunal de Contas. Das 17 obras paradas, 04 referem-se a convênios com a União, 07 são obras estaduais, 03 são obras de consórcios rodoviários (parceria com produtores rurais) e 03 são projetos de consultorias. Para o secretário Vilceu Marcheti, as obras paradas não trazem prejuízo ao Estado. Exemplificando, Vilceu disse que uma obra orçada em R$ 25 milhões pode ser tocada em várias etapas e pode ser adequado em função das prioridades. “Num ano podemos aplicar cinco milhões seguindo um plano de trabalho que pode incluir a terraplanagem. Estes recursos são [os 25 milhões] pulverizados e investidos em outras frentes e no ano seguinte, a obra inicial, pode ser retomada. Estes recursos não foram perdidos”, justificou. Vilceu destacou o trabalho feito pelo Tribunal de Contas do Estado. “Quero enaltecer este levantamento do TCE, porque tínhamos no papel obras paralisadas desde 88. Fizemos então um pente fino regularizando a situação com a prestação de contas”, afirmou. Ele lembrou, ainda, que as informações em que o TCE se baseou foram fornecidas pela própria Sinfra, só que não época, abril, várias obras estavam paradas e por diversos fatores, que incluíram o período de chuvas (quando o Estado emite ordem de paralisação), questões ambientais e também o repasse de recursos federais por se tratarem de convênios com a União. Maggi destacou, ainda, que após a audiência pública realizada na assembleia por iniciativa do deputado Sérgio Ricardo, foi realizado um levantamento apurado onde se detectou, por exemplo, que uma obra já terminada aparece como parada e que na realidade falta apenas a construção de uma rotatória.

Ele se referiu a MT-246, onde o trecho de 10,6 km de Acorizal com o entroncamento com a BR-163/364 já está pronto, faltando apenas à conclusão do projeto do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutrura de Transportes), que irá realizar a obra, por se tratar de rodovia federal. O governador aproveitou para informar que no momento existem em andamento 233 obras no Estado, entre pontes, encascalhamento e asfaltamento (são 40 trechos), além de 15 processos de licitação em andamento. “Neste ano, o Governo está investindo em infraestrutura cerca de R$ 350 milhões”, disse Blairo Maggi. Já o secretário de Educação Ságuas Moraes, informou que as três obras que apareceram no relatório do TCE já foram retomadas, uma vez que os problemas com respeito a aditivos foram resolvidos. Das 13 obras apontadas pelo TCE sob responsabilidade da Secretaria da Saúde, o titular da pasta, Augustinho Moro, disse que no momento apenas a obra do Hospital Central está parada e que as demais estiveram paradas em função dos convênios com Prefeituras do interior. “O Hospital Metropolitano de Várzea Grande era uma destas obras que já foram retomadas e em setembro o hospital estará pronto”, garantiu Augustinho Moro. Quanto ao Hospital Central de Cuiabá, cujas obras estão paradas há mais de 20 anos, o prédio foi considerado obsoleto pela Vigilância Sanitária e será readequado para abrigar a sede da secretaria, já que será construído um hospital federal em Cuiabá, numa parceria do Estado, Ministério da Saúde e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

A seguir, confira o relatório das 17 obras paralisadas no Estado: CONVÊNIOS/CONSÓRCIOS Convênio 136/2003 – Convênio Consórcio Rodoviário. Empresa: Associação dos Beneficiários da Rodovia do Desenvolvimento. Obra: Pavimentação asfáltica da MT-140 – trecho de 87 km entre Campo Verde e Nova Brasilândia. Valor: R$ 41.536.382,21. Aditivo: R$ 8.490.495,27 Situação: Paralisada Justificativa: Redução de Meta Física Convênio 233/2008 – Convênio Consórcio Rodoviário. Empresa: Associação dos Beneficiários da Rodovia MT-320. Pavimentação de 15 km entre Marcelândia e Santa Helena. Valor: 5.097.090,83. Situação: a iniciar Justificativa: obra a iniciar Convênio 91/2007 – Convênio. Empresa: Prefeitura de Sorriso. Pavimentação asfáltica do Aeroporto de Sorriso. Valor da obra: R$ 3 milhões. Situação: Paralisada Justificativa: Primeira etapa concluída, a segunda está paralisada. OBRAS PARALISADAS Contrato 06/2008 – Empresa: Semec – Serviço de Motomecanização e Construções Ltda. Obra – Rodovia BR-158 – manutenção de rodovia não pavimentada. Valor: R$ 4.180.750,58. Extensão: 270 km. Situação: Paralisada Justificativa: Aguardando liberação de recurso federal pelo Dnit, dos saldos existentes dos serviços executados no valor de R$ 2.092.871,28. Encontra-se aguardando aprovação pelo Dnit de termo aditivo ao convênio no valor de R$ 782.779,79 para a conclusão dos serviços contratados. Contrato 275/2008 – Empresa: Construtora Campesatto Ltda. Obra: Pavimentação asfáltica na Rodovia MT-475 trecho Araputanga-Glória D´Oeste. Valor: R$ 1.151.785,00. Extensão: 2,1 km. Situação: Não iniciada. Justificativa: Procedendo a alocação de recursos para início dos serviços. Contrato 18/2006 – Empresa: Agrimat – Engenharia e Empreendimentos Ltda. Obra: Pavimentação da MT-246 trecho entroncamento da MT-010 com entroncamento da BR-163/364. Valor: R$ 5.411.810,58. Extensão: 10,6 km. Situação: Paralisada. Justificativa: Obra paralisada aguardando o Dnit aprovar o projeto de interseção da MT-246 com a BR-163, próximo de Jangada – Meta física concluída. Contrato 174/2006 – Empresa: Objetiva Engenharia e Construções Ltda. Obra: Ampliação interseção da BR-364/163 com a Av. Presidente Médici, em Rondonópolis. Valor: R$ 2.372.766,01. Situação: Paralisada. Justificativa: Obra federal não iniciada, aguardando a liberação judicial, visto que foram efetuados os depósitos para fins de desapropriação Contrato 108/2005 – Empresa: Três Irmãos Engenharia Ltda. Obra: Pavimentação asfáltica na BR-070 trecho divisa Goiás/Mato Grosso-Fronteira Brasil/Bolívia. Valor R$ 4.797.936,52. Aditivo: R$ 1.905.444,85.

Situação: Paralisada. Justificativa: Obra conveniada com o Dnit para a travessia urbana de Cáceres, aguardando liberação de recursos financeiros para pagamento dos serviços executados e parcela de reajustamento. Contrato 211/2004 – Empresa; Elma Engenharia e Comércio Ltda. Obra: Pavimentação asfáltica da MT-060 trecho Poconé-Posto Ibama. Valor: R$ 4.121.818,74. Situação: Paralisada. Justificativa: Com o advento da Copa 2014, o Estado dará continuidade aos serviços, em virtude da sua importância para a área turística do Estado. Contrato 016/01 – Empresa: Três irmãos Engenharia Ltda. Obra: Pavimentação do Aeroporto de Juara. Valor: R$ 3.418.595,55. Situação: Paralisada. Justificativa: Aguardando recurso federal do PROFAA (Programa Federal de Auxílio a Aeroportos), previsto para agosto de 2009. Contrato 039/98 – Empresa: Sabóia Campos Engenharia Ltda. Obra: Pavimentação da MT-208/417 Alta Floresta – entroncamento com a MT-206 em Paranaíta. Valor: R$ 9.675.410,49. Situação: Paralisada. Justificativa: Em estudo para definição de sua continuação ou não. Devido à possibilidade de consórcio com produtores da região. Contrato 002/94 – Empresa: Sabóia Campos Engenharia Ltda. Obra: Implantação da MT-241, entroncamento BR-163-Marzagão-entroncamento MT-020. Valor: R$ 4.112.181,05. Situação: Paralisada Justificativa: Aguardando recurso federal do Ministério do Turismo Contrato 241/94 – Empresa: Agrimat Engenharia Ltda. Obra: Pavimentação MT-010/246, entroncamento com a MT-401 – entroncamento com a MT-010/246 – Acorizal. Valor: 9.288.907,09. Situação: Paralisada Justificativa: Previsão de reinício das obras para agosto de 2009 Contrato 203/93 – Empresa: Elma Engenharia Ltda. Obra: Pavimentação BR-080, km 100 – São José do Xingu. Valor: R$ 18.490.772,92. Situação: Paralisada Justificativa: Aguardando recurso federal do Ministério da Integração. Contrato 340/2004 – Empresa: JBS Consultoria Projetos e Construções Ltda. Obra: Supervisão e controle da obra de pavimentação asfáltica MT-235 trecho Campo Novo do Parecis – São José do Rio Claro. Valor: R$ 1.323.930,20. Situação: Paralisada Justificativa: Os serviços deverão ser reiniciados tão logo sejam resolvidas as pendências para a continuidade da obra Contrato 375/2004 – Empresa; Projecta – Projetos e Consultoria Ltda. Obra; Supervisão e controle de obra de pavimentação asfáltica da MT-423 trecho entroncamento BR-163 (Sinop) – Marcelândia sub trecho Sinop – Cláudia. Valor: R$ 843.738,33. Situação: Paralisada Justificativa: Os serviços serão reiniciados assim que as obras de pavimentação asfáltica da rodovia forem reiniciadas. Contrato 441/2004 – Empresa; Sistema Construções e Comércio Ltda. Obra: Serviços Técnicos de supervisão, consultoria e projetos na MT-060 trecho Poconé – Posto do Ibama. Valor: R$ 451.811,01. Situação: Paralisado Justificativa: Com o advento da Copa 2014, o Estado dará continuidade aos serviços devido a sua importância para a área turística do Estado.

Fonte: Sefaz-MT